Uma semana robusta que mostrou a força deste movimento que vem se espalhando pelos festivais de fotografia do mundo todo. Começando com a roda de conversa “Fotolivros, e agora?“, a Semana se propôs a discutir como está este mercado em franca expansão, evidenciando o grande amadurecimento de autores que se debruçam sobre as mais diversas temáticas. Já não se pensa mais somente em tiragens de 500 ou 1000 livros, mas na confecção de poucos exemplares, muitas vezes feitos artesanalmente, potencializando o suporte fotolivro como um espaço de expressão autoral profunda.

Ao longo da semana vimos os trabalhos de Edu Simões (“Retratos da Juventude Brasileira”); Gui Christ (“Fissura”); André Dusek (“Ouro Bruto”); Carlos Carvalho (“A Curvatura do Olhar”); Isis Medeiros (“Sobremarinhos); Gilvan Barreto (“Capitanias e tiranias”); Ana Sallas ( “Hellas”); Angelo José da Silva (“O avesso do verso”); Bruno Bou (“Deus também descansa”); Shinji Nagabe (“Espinha”) e Angela Berlinde (“Transa, baladas do último sol”).

Para comentar e debater tivemos a participação de Ana Casas Broda, Andressa C, Denise Camargo, Eder Ribeiro, João Roberto Ripper, Joaquim Marçal, Marcia Mello, Marcos Bonisson, Michele Bastos e Mônica Maia. As apresentações e mediações foram de Erika Tambke, Ioana Mello, Milton Guran, Nana Moraes, Paulo Marcos e Thomas Valentin.

O FotoRio acredita que esta arena de circulação, lançamentos e debates sobre fotolivros veio para ficar e o festival incorporará a Semana de Fotolivros de forma permanente, criando assim mais um espaço de divulgação de novas publicações e de troca de experiências e conhecimentos.